sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Filhos sem Wii


Quando eu comprei meu Xbox 360, meu filho tinha 2 anos.

Obviamente eu escolhi o console pensando em mim e não nele. Uma criança de 2 anos não se interessa nem consegue jogar direito com um controle, ou pelo menos com o meu filho foi assim.

Só que a geração se estendeu e ele cresceu.

Embora o Xbox 360 não tenha tantas opções de jogos infantis quanto o Wii, meu filho conseguiu se divertir bastante com ele. Vou registrar abaixo quais foram, na nossa opinião (tanto minha quanto dele), os destaques infantis do Xbox 360.



Sesame Street: Once Upon a Monster


Este é o único exclusivo do Xbox 360, os demais também saíram para o PS3. Aliás, além de exclusivo, este jogo exige o Kinect.

Em compensação trata-se do jogo que melhor utiliza o acessório, pelo menos dos que eu experimentei. Os minigames são muito divertidos, e você pode entrar para ajudar o seu filho e sair depois sem prejuízo nenhum. É tudo lúdico, educativo, e muito, muito divertido.

Uma ressalva é que é complicado deixar as crianças jogando sozinhas, simplesmente porque as instruções são faladas em inglês (não há legendas). Você precisa ir traduzindo para os pequenos. Caso não domine o inglês, não se preocupe, o bom-senso de um adulto gamer experiente resolve rápido. E a descoberta também faz parte da brincadeira.

Kung Fu Panda


Este foi o primeiro beat'em up do meu filho.

Não há muito mais que dizer sobre ele, a não ser que ele foi competente o suficiente para manter nosso interesse não só até zerarmos o jogo, como também até conseguirmos todos os achievements razoáveis (nada de terminar o jogo no nível mais difícil sem morrer, obrigado).

Este jogo teve uma sequência desastrosa para Kinect. Fuja do 2!

Sonic & Sega All-Stars Racing


Quem não tem Mario caça com Sonic. E quem não tem Mario Kart caça com Sonic Racing.

Não vou dizer que Sonic Racing é tão bom quanto Mario Kart por um motivo muito simples: Mario Kart é mais fácil, o que é ótimo para crianças. Mas Sonic Racing é muito subestimado. O jogo é lindo (e é em alta resolução, ao contrário do Mario Kart por culpa do Wii), as mecânicas são competentes e, com um pai gamer dando as dicas corretas, as crianças aprendem rapidinho a ganhar em muitas pistas.

Além disso, mesmo que a criança chegue em último, ela sempre ganha pelo menos alguns pontos para destravar novas pistas e personagens. Ou seja, mesmo que seu filho não vire um ás do volante virtual, jogando algum tempo ele vai ter todos os corredores e pistas disponíveis para escolher.

Este jogo também teve uma sequência, que tem Transformed no final do nome já gigante do primeiro. Para jogadores hardcore ela é melhor, mas não para crianças. No Transformed, quando o carro vira um avião, ele fica bem mais difícil de controlar. Além disso, para destravar pistas e personagens não basta chegar ao final, é necessário realmente vencer!

Evite a frustração do seu pimpolho e fique com o jogo original.

Lego Marvel Super Heroes


A série Lego é muito interessante para crianças, isso todo mundo sabe.

O que talvez não seja tão óbvio é necessário haver empatia com os personagens. Meu filho nunca se empolgou com os jogos da franquia baseados em Star Wars ou Harry Potter, que ele nunca assistiu. Mas o que um garoto mais gosta de brincar? Super-heróis!

Meu filho zerou Lego Batman: The Videogame, e platinou (desculpem o termo sonista, mas milgamerscorizou é horrível) Lego Batman 2: DC Super Heroes.

Mas tem uma coisa que faz do Lego Marvel Super Heroes o melhor destes três:

O Sol.

Entenda, em Lego Marvel é sempre dia. Em Lego Batman (1 e 2), é sempre noite. Faz sentido por causa do Batman, mas isso torna o Lego Marvel o mais alegre de todos. Some isso ao fato de que ele é o mais recente, logo tem mais personagens, atividades etc. e você tem um campeão.

Toy Story 3


Até hoje, nenhum jogo divertiu tanto meu filho, nem por tanto tempo.

Meu filho zerou esse jogo algumas vezes DEPOIS de platiná-lo. Realmente é um prazer simplesmente percorrer o mundo aberto do jogo, mesmo sem estar realizando nenhuma missão. O jogo é tão intuitivo que raramente meu filho precisava de dicas, mas mesmo assim eu curtia vê-lo jogar.

Esse jogo transcende seus gráficos e suas mecânicas. Ele é mágico. Como o filme que o inspirou, aliás.

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