Voltando às Origens Analógicas

Eu criei esse blog porque eu gosto muito de jogos. Mas, até agora, acho que eu só escrevi sobre um tipo muito específico deles.

O motivo é muito simples. Já faz décadas que, quando eu escuto "jogos",  eu penso em "videogames". Mas isso está mudando. Nos últimos três anos, eu venho redescobrindo os jogos de tabuleiro (incluindo os jogos de cartas). Eles mudaram muito desde o último século, sabia?

Minit e Brothers

Eu estou desistindo de dar títulos criativos para os meus posts, já que depois fica difícil lembrar a que jogos eles se referem. Então resolvi nomear as postagens só com o nome dos jogos mesmo. Ou pelo menos dessa vez foi assim.

Mas não se engane, há um tema aqui, uma ideia que unifica e permite colocar esses dois jogos aparentemente bem diferentes na mesma postagem. Mas, para apresentá-la, eu preciso contextualizar meu estado de espírito ao iniciar eles pela primeira vez no PS4.

Faz sentido falar em backlog?

Eu sei que recentemente eu listei, bem aqui neste mesmíssimo blog, o meu backlog da década; mas confesso que a cada dia me ressinto mais de continuar usando o termo "backlog" para me referir aos meus jogos não jogados.

Vou continuar fazendo isso ao longo dessa postagem em nome da clareza e da simplicidade, mas a semântica realmente me incomoda. Você sabe o que o termo significa? Traduzindo livremente o que apareceu quando eu digitei "backlog definition" no Google, temos mais ou menos o seguinte: acúmulo de trabalho incompleto, que precisa ser tratado.

A sensação que essa definição evoca não é praticamente o antônimo de diversão? Pensar assim sobre jogos pelos quais eu me interessei a ponto de comprar, só porque ainda não tive tempo de jogá-los, me soa cada vez mais como autossabotagem.

Vamos raciocinar mais um pouco sobre isso.

Favoritos da Década

Acho que este post não vai ser muito longo, embora eu tenha gasto bastante tempo para escrevê-lo.

Aqui estão os meus jogos favoritos da década: de 2010 a 2019. Sei que, tecnicamente, a década seria de 2011 a 2020, mas dizer que 2020 é um ano da década de 10 soa meio estranho, então vou seguir a tendência da indústria e me basear na década "psicológica".

MasterPlayer

Um dia desses eu estava assistindo a reprise de um episódio do MasterChef. Como eu já sabia quem seria eliminado não havia suspense, então meu cérebro começou a devanear e, por algum motivo, acabei chegando na seguinte comparação:

Jogos são como comida.

Backlog da Década

Essa semana (data em que comecei a escrever isso aqui, sei lá quando vou publicar) a Sony confirmou que o PS5 sai no final de 2020. Como se todo mundo já não soubesse.

Ainda assim, a confirmação oficial confere um certo senso de urgência à jogatina. Todo gamer começa a pensar, "preciso terminar os jogos que estão pendentes no PS4." Por mais que a Sony já tenha confirmado que o PS5 vai ser retrocompatível. Afinal, a gente vai comprar o PS5 para jogar os jogos de PS5. Se fosse para continuar a jogar os jogos de PS4 a gente continuava com o PS4...

Por outro lado, ainda teremos muitos jogos importantes saindo em 2020. Final Fantasy VII Remake. Cyberpunk 2077. The Last of Us Part II. Doom Eternal. Ghost of Tsushima. É cedo pra fechar o backlog do PS4.

Mas o anúncio me deixou no clima de listar o que eu deixei para trás de mais importante. O que fazer então? Vou usar a mesma desculpa que o pessoal está usando para fazer uma lista de jogos interessante neste fim de ano, já que para mim ele foi um ano bem fraco em jogos: vou listar aqui meu backlog da década (2010-2019).

Triênio set/16 a set/19, Parte 4: Outros

Esta é a última postagem da série "Triênio set/16 a set/19", embora já estejamos quase em 2020. Não espere o mínimo de coerência: não só eu não vou fazer o mínimo esforço pra lembrar se o que eu escrevi abaixo foi jogado antes ou depois de setembro, como também vai ser um saco de gatos onde eu vou colocar tudo o que não fez sentido incluir nas listas anteriores.

Vamos começar tentando inutilmente justificar porque eu preciso dessa postagem coringa. Ao separar o que eu joguei em listas, foi natural começar considerando o ano de lançamento dos jogos. Afinal de contas, eu não estou tão atrasado assim, e é legal (pelo menos para mim) pensar nos melhores jogos de 2016, 2017, 2018... O jornalismo especializado funciona desse jeito, já estamos acostumados.

Só que que essa abordagem levou a alguns problemas.