sábado, 11 de julho de 2015

Anno I

Depois de quase um ano, percebi (antes tarde do que nunca) que eu não ando com paciência para escrever um review de tudo o que eu jogo. Afinal, o que eu quero dizer já foi regurgitado infinitamente pela mídia especializada, e eu detesto ser redundante.

Antes que esse blog morra de inanição, no entanto, resolvi destacar o que eu zerei nesse período, e também alguns jogos que eu desisti pelo meio do caminho. Não tema, caro amigo, serei sucinto. Ou não.




Monument Valley



Eu não sou muito fã de mobile gaming. Para mim, os Angry Birds da vida são só algo pra fazer na fila do banco, quando você não tem acesso a um videogame. Mas alguns poucos jogos mobile são experiências tão fantásticas que eu não sossego enquanto não termino, deixando o dualshock na gaveta. Assim como Hitman Go, Monument Valley é uma dessas pérolas. Dê uma chance a esse echochrome colorido e não chato. Você não vai se arrepender.


The Order: 1886



Esse foi um jogo extremamente criticado, muitas vezes injustamente, na minha inútil opinião. Eu achei um excelente jogo, com gráficos inacreditáveis, boa jogabilidade, uma história que me deixou satisfeito e personagens muito bem interpretados. Entendo as críticas, mas para mim as 12 horas nas quais eu obtive a minha única platina até hoje foram muito divertidas e valeram o ingresso. Antes outros jogos fossem tão diretos, ao invés de inventarem troféus chatos que só servem para encher linguiça e eu desisto só de ler a descrição...


The Swapper e Thomas was Alone



Por falar em troféus exequíveis, estes dois indies também souberam como fazê-los. "Cemporcentei" ambos sem traumas (pena que não têm platinas). Recomendo fortemente o The Swapper. Já o Thomas was Alone eu não sei... O potencial estava lá, só não foi tão bem executado quanto eu esperava. Mas foi um jogo curto, então acho que valeu conferir. E veio "de graça" na Plus!


Fez



Outro "free" da Plus, no qual eu também fiz 100%. Mas não nos troféus, e sim no save do jogo - o que siginifica que já vi o primeiro final. Esse é um daqueles jogos tipo Symphony of the Night... Tem outro final em 200%, e se você quiser todos os troféus, vai passar disso. Apesar de ser um indie excelente, um dos melhores dos últimos anos, passar o pente fino é chato. Mas o mesmo pode ser dito sobre inúmeros jogos.


Batman: Arkham Origins Blackgate



Ao contrário do Fez, no Batman do Vita é divertido não só seguir com a história como também catar todos os colecionáveis. Mesmo o mapa, do qual reclamam muito, pra mim é menos pior que o do Fez. Só não tenho paciência de rejogar tudo mais DUAS vezes para completar 100% dos troféus... Essa mania de estender os jogos artificialmente tem que acabar!


inFAMOUS Second Son e Tomb Raider: Definitive Edition



Também não tive paciência de zerar o inFAMOUS pela segunda vez com karma inverso, mesmo com a tentadora platina esperando. No caso do Tomb Raider o empecilho foram os troféus online. Apesar disso, são dois AAA's excelentes. Qualquer dia vou conferir o First Light, e espero ansiosamente a edição definitiva do Rise of the Tomb Raider quando acabar a exclusividade temporária com a M$.


Destiny



Por falar em online ser empecilho, Destiny foi o jogo que eu mais joguei esse ano (haja coerência). Em termos de custo por hora ele se paga muito fácil, mas é o tipo do jogo que você vai amar e odiar ao mesmo tempo. Apesar de todas as qualidades, eu não sei se recomendo... Em termos de mecânica ele talvez seja o melhor FPS que eu já joguei num console, mas não faça como eu: pesquise bem o que é um MMO, pois se algo te incomodar, provavelmente vai ser esse aspecto. Saiba no que está se metendo. Agora, com os amigos certos, ele pode ser extremamente divertido. O mais importante vai ser saber a hora de parar... Eu, por exemplo, não pego o Taken King. Mas estou sendo redundante, tudo isso e muito mais já foi escrutinado à exaustão, então vou parar por aqui.


God of War e Ninja Gaiden Sigma Plus



Dando ouvidos ao meu lado old school, aproveitei os ports para o Vita para experimentar esses clássicos do PS2 e do Xbox original, consoles que eu não tive. God of War foi divertidíssimo. Ninja Gaiden eu abandonei depois da terceira fase. Tá certo que eu prefiro meus hack 'n' slashes mais casuais, obrigado, mas não é só isso. Para mim o Ninja Gaiden não envelheceu tão bem: ele não é épico como a história do Kratos; os combos, armas, magias, upgrades, tudo é muito complicado; os checkpoints são absurdamente distantes uns dos outros; a navegação é chata; a câmera é horrível; e por aí vai. E logo eu, que adoro a trilogia do NES... Enfim, é como eu sempre digo: se não está mais divertido, parto para outro.


CounterSpy e Never Alone



Por falar em partir para outro, esses dois indies eu larguei depois da metade sem remorso. Simplesmente não são tão divertidos quanto parecem à primeira vista. Mesmo "de graça" na Plus, acho que não valem o que temos de mais restrito: tempo. Já que eu perdi o meu, pelo menos fica o aviso para você não perder o seu.

Testei muitos outros jogos "free" da Plus, mas nenhum deles segurou minha atenção por mais que uma hora. Ainda estou trabalhando nos Trines, no Trials Fusion e no The Last of Us, mas estes vão ficar para outros posts. Eles merecem. Só espero que não leve outro ano...

Game on, my friends.

2 comentários:

  1. Quero saber em que momento da vida de pai de duas crianças levadas vc consegue jogar tanto jogo! Kkkkkk
    Mas tá show esse review, sucinto mas informativo. Parabéns!

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  2. Quero saber em que momento da vida de pai de duas crianças levadas vc consegue jogar tanto jogo! Kkkkkk
    Mas tá show esse review, sucinto mas informativo. Parabéns!

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