Meu último post, de setembro de 2016, terminou com "Até 2017!"
Aqui estamos, exatamente três anos depois, e só graças à salutar cobrança de um nobre leitor que, por incrível que pareça, ainda se importa! Bem, se vou escrever alguma coisa, é melhor que seja sobre o que eu joguei. E, obviamente, por mais que eu não seja lá muito "hardcore gamer", ao longo de três anos... Eu joguei bastante coisa.
Só que, se eu ficar um tempão trabalhando em uma postagem gigante, ela pode não ser publicada nunca. Sabe como é, vai acabar ficando tudo esquecido num rascunho durante meses, só para depois ser apagado por já não refletir mais o que eu queria publicar. Confesso que isso já aconteceu várias vezes, e eu faço questão absoluta de nem contar quantas.
Sendo assim, resolvi dividir o que eu (lembro que) joguei em listas pequenas, para ir escrevendo e publicando logo, agregando valor de forma Agile, entende? Vou chamar isso de Blog Sprint.
Tudo devidamente racionalizado? Então vamos logo para a lista de hoje, sem mais delongas...
Top 6 Android
Às vezes saem jogos legais nos celulares, sabia? Por mais que não haja joysticks, triggers, dpad e botões. Certos jogos simplesmente caem com uma luva (ou seria uma película?) nas telas touch. Vou assumir meu lado casual e listar meus jogos favoritos dentre tudo que joguei no Android ao longo desses três anos.
(Por que top 6? Porque a lista é minha. Eu é que pergunto, por que tem que ser top 3, top 5 ou top 10? Meu top pode ter quantos itens eu quiser, ué.)
Em 6º lugar... Monument Valley 2. Nem de longe teve o impacto do primeiro, mas ainda é um bom jogo. Continua a inspiração em M. C. Escher, os "puzzles" continuam tão fáceis que você pode classificá-los apenas como "interatividade tátil" ou algo do tipo... Mesmo assim, foi agradável jogar.
Em 5º lugar... Super Mario Run. Um jogo em que o Mario corre sozinho e você "clica" para pular. Nem de longe ele é tão bom quanto Rayman Jungle Run, um jogo anterior com a mesma premissa e o mascote da Ubisoft. Eu confesso que prefiro simplesmente jogar o Rayman de novo.
Em 4º lugar... Deus Ex Go. Gostei bastante do jogo. Fiz todas as conquistas! Admito que Hitman Go e Lara Croft Go são superiores, mas, ainda assim, o terceiro também é um jogo excelente.
Eu gosto tanto desses jogos que, quando os dois primeiros saíram no PS4, joguei os dois de novo. E platinei os dois. Pena que a Square acabou com a série, façamos um minuto de silêncio...
Em 3º lugar... To the Moon. Um jogo de PC que eu só joguei quando saiu no Android. Vai sair para o Switch também. O jogo é praticamente um adventure point & click, só que com gráficos de RPG de 16 bits. Prefiro não dizer mais nada, afinal, daqui em diante já seriam spoilers - e eu abomino spoilers.
Em 2º lugar... Her Story. É outro jogo de PC que eu só joguei quando saiu no Android. E também outro jogo sobre o qual eu prefiro dizer o mínimo possível. Mas posso te instigar um pouco: é um jogo em que você... digita. Tem gente que brinca que ele inaugurou um gênero novo: typing sim!
Finalmente, em 1º lugar... Fire Emblem Heroes. FEH é o melhor jogo de Android que eu já joguei. Foi o único Fire Emblem que me interessou mesmo. Joguei. Zerei. Zerei todas as fases no modo mais difícil. Fiz todas as missões opcionais.
Só que, depois... Eu cansei. Esses jogos que ficam eternamente adicionando conteúdo a conta-gotas, que não acabam nunca... Sei lá, estou ficando velho. Eu fico satisfeito quando o jogo termina e eu sei que vi tudo o que havia para se ver. Não quero me sentir na obrigação de voltar, toda semana, só para ver as novidades - que geralmente são variações mínimas das fases que eu já joguei, só que exigem muito mais grind.
Tem também a questão da monetização: lootboxes pagas. Eca, não gastei um centavo. Mas dá pena, é um jogo tão bom... Se fosse um jogo finito, a preço fixo, seria perfeito. Quem sabe o Apple Arcade e o Google Play Pass não resolvem essa tendência nefasta dos jogos de celular de hoje em dia, essa insistência em não acabar e monetizar mal. A esperança é a última que morre...
Enfim, por hoje é só. Melhor que nada, né? Deixo aqui o cliffhanger de qual será a próxima lista, e o leitor com a esperança de que ela seja publicada em menos de três anos.
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