sábado, 28 de setembro de 2019

Triênio set/16 a set/19, Parte 2: 2016


2016 a 2018 foram, para mim, os melhores anos da geração atual. É fácil listar vários jogos que, sozinhos, justificariam a compra de um console. Talvez 2019 se junte a eles? Tomara.

Bem, vou tentar listar meus jogos favoritos desse triênio de ouro. Vamos começar por 2016.


Top 7 2016



Em 7º lugar... Superhot. Admito que ainda não tive tempo de terminar o jogo, mas... Talvez seja o FPS mais divertido que já joguei. Como o tempo praticamente só anda quando você se move, cada fase vira um puzzle em câmera lenta. Se você gosta de Matrix, não desanime com os visuais simples: esse é o melhor simulador de Neo que os videogames já produziram.


Em 6º lugar... Firewatch, um walking sim bem legal. História sólida, visuais de cair o queixo e dublagem top. Não quero dizer muito mais para evitar spoilers, pois esses jogos são basicamente história - e essa não decepcionou.


Em 5º lugar... Abzû. Pode ser parecido com Journey. Pode não ser tão fantástico quanto. Mas não se engane, é um jogo cativante. Não se preocupe se ele é derivativo ou não. Só imagine um aquário cujos limites são a criatividade dos desenvolvedores. Agora imagine que o diretor de arte é o mesmo de Journey. Convidativo, não?


Em 4º lugar... Inside. Dos criadores de Limbo, um dos melhores indies da geração passada. Inside é outro puzzle misterioso, estranho, sinistro até... Assim como Limbo. Só que Inside supera em muito a ambição do jogo anterior. E ele entrega muito mais do que promete!

O jogo é curto, mas intenso. Eu levei umas 4 a 5 horas para terminá-lo, mas fiz isso de uma única vez. Não consegui parar até ver os créditos. Um dos jogos mais polidos que eu já joguei - em outros anos, poderia ter ficado numa colocação bem mais alta. Mas em 2016 a concorrência estava desleal. Quer ver?


Em 3º lugar... Uncharted 4: A Thief's End. Whaaaaat? É isso mesmo, caro leitor estupefato. Embora Uncharted 4 seja, na minha opinião, o melhor jogo - disparado - da Naughty Dog, não passou do terceiro lugar na listinha de 2016. Sentiu o drama?

Mas não se engane, Uncharted 4 é tão bom que nada justifica não jogá-lo. Se o seu medo é não ter tempo para jogar os anteriores primeiro, não se preocupe. O jogo faz um ótimo trabalho de apresentação dos personagens, da ambientação e da trama, mesmo para quem não conhece a série. Você pode até perder uma referência ou outra, mas nada que justifique você se privar desta obra prima.


Em 2º lugar... The Witness. Tenho um amigo platinador que reclama horrores deste jogo. Eu reconheço que o motivo é justo: o jogo tem um desafio opcional muito chato, que desvirtua completamente a premissa do jogo. Mas eu vou insistir no meu conselho de life coach: "É opcional, basta ignorar!" Os outros 99,9% do jogo são simplesmente perfeitos. Inspiradores, até.

Se você gosta de puzzles, esse jogo é obrigatório. Do mesmo autor do Braid (único indie que entrou no meu Top 5 na geração passada), esse jogo consegue ser melhor. Preciso dizer mais alguma coisa?


Finalmente, em 1º lugar... The Last Guardian. Do autor de Shadow of the Colossus (meu jogo favorito do PS2), esse jogo é ainda melhor. Percebe o padrão? 2016 tem um tema recorrente: empresas e autores se superando, entregando seu melhor jogo até então. E olha que seus jogos anteriores já eram mega favoritos em suas gerações. Para o meu gosto pessoal, o melhor ano do PS4.

Sendo assim, é difícil escolher o meu jogo favorito desse ano fantástico. Mas a emocionante história de um menino e seu cãozinho / pássaro gigante acabou me cativando, como só as histórias do Fumito Ueda conseguem fazer. E, quando o coração fala mais alto, não tem pra ninguém.

É por isso que TLG é o meu jogo favorito de 2016.

Ressalva: reconheço que The Witness e The Last Guardian são jogos de nicho, difíceis de recomendar. Ao contrário de Uncharted 4: desse, todo mundo gosta.

No próximo post, 2017 - o ano mais polêmico nas listas de jogos do ano!

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