domingo, 6 de outubro de 2019

Triênio set/16 a set/19, Parte 3: 2017

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Caso você não saiba, 2017 foi um ano polêmico na hora de decidir qual era o jogo do ano. As pessoas não me escutam: eu sempre digo que é melhor falar em jogos preferidos, prediletos, favoritos. Se todo mundo falasse sobre os seus jogos favoritos de 2017, não haveria guerras. Estaria estabelecida a paz mundial.

Mas não, a internet quer hipérboles e só aceitou falar sobre os melhores jogos de 2017. E aí o jogo mais premiado foi da franquia Zelda, jogo esse lançado junto com o novo console da Nintendo - um mês depois de Horizon, um exclusivo do PS4 com muitos aspectos similares... Estava armado o circo para a maior guerra de fanboys desde Sega versus Nintendo.

OK, talvez nem tanto. Mas, como eu disse, a internet quer hipérboles.

As armas da guerra dos fanboys foram, como sempre, acusações, de "enviesado" para baixo. Mas você não precisa se preocupar com isso aqui. Afinal, essa é só uma lista de favoritos. Os meus jogos favoritos de 2017.




Top 6 2017


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Em sexto lugar... Subsurface Circular. Um jogo muito interessante, rápido e barato do Mike Bithell - mais famoso por Thomas Was Alone e Volume, dois jogos que eu gostei tanto que joguei até obter todos os troféus. Se você gosta de ficção científica, tem duas horas disponíveis e não se ofende quando a jogabilidade se resume a escolher opções de diálogo, eu recomendo. É quase um conto do Asimov em forma de videogame.

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Em quinto lugar... Uncharted: The Lost Legacy. um jogo rápido e muito bom. Faço uma ressalva, o ápice da franquia continua sendo formado pelos títulos com números pares, mas... É Uncharted. Isso basta para justificar a posição dele na lista.

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Em quarto lugar... Destiny 2. Quando o jogo saiu eu pensei, "Agora vai." Terminei a campanha, joguei as quests secundárias, consegui as armas que eu queria e me dei por satisfeito, ignorando a busca eterna por números maiores do endgame. Mas, quando voltei para as expansões, a comunidade hardcore tinha convencido a Bungie a recuar e transformar o jogo de novo numa rodinha de hamster, num ritual periódico que não respeita o meu tempo.

Voltei a sentir que não estava jogando a parte realmente divertida, só porque eu não tinha um barril de horas pra despejar no jogo toda semana... No final, me convenci de uma vez por todas que MMO (ainda se usa essa sigla?) não é para mim. Passei longe do The Division 2, por exemplo.

Agora, Destiny 2 antes das expansões foi a minha campanha favorita da franquia.

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Em terceiro lugar... What Remains of Edith Finch. Vários walking sims são muito bons, mas a terceira colocação do ano inteiro? Pois é... Se, em vez de andar, os walking sims disputassem uma corrida (gostou do trocadilho?), What Remains chegaria em primeiro mesmo que fizesse a prova pulando num pé só.

Não é só pela história e apresentação fantásticas: o que também coloca What Remains em outro patamar é a interatividade super inventiva, algo totalmente diferente de todos os outros walking sims. Poucos jogos costuram tão bem sua história com a interação solicitada ao jogador. Uma aula de game design.

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Em segundo lugar... Horizon: Zero Dawn. Melhor jogo do PS4 no ano, hands down. Quando eu vi o primeiro trailer na E3, Horizon se tornou meu jogo mais aguardado imediatamente. Gráficos. Jogabilidade. Ambientação. Esse jogo tinha tudo. O que eu não esperava era uma história tão boa, tão bem amarrada. Ficção científica que realmente faz sentido nos videogames? Não estou acostumado com isso.

Não me leve a mal, eu nunca joguei um Killzone, mas é impossível não sentir um certo pesar ao pensar na Guerrilla Games perdendo tanto tempo correndo atrás de um Halo killer, quando ela tem coisa tão melhor para oferecer...

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Em primeiro lugar... Mario + Rabbids: Kingdom Battle. Não podia deixar de ser, né? Um jogo tático. Do Mario. Com Rabbids. E um DLC do Donkey Kong. O que mais você quer? Esse jogo pode ter alguns desafios opcionais enjoados (isso só acontece lá no final do endgame), pode ter uns colecionáveis que ninguém liga no overworld, mas o resto é pura perfeição.

Já que 2017 é um ano de polêmicas, vou contribuir com a minha: quem fez o meu jogo favorito do Mario... foi a Ubisoft.

Agora é a hora do leitor gritar. "Mas como assim? E Hellblade? E Mario Odyssey? E, mais que tudo, Zelda: Breath of the Wild?" Olha, são todos jogos que tem potencial pra mudar essa lista, embora eu ache difícil alguém tirar Mario + Rabbids da primeira colocação.

Até vi meu filho jogando as primeiras horas da Odisséia do Encandor e do Bafo do Selvagem, mas isso é obviamente insuficiente para eu formar minha opinião sobre eles. Então, por enquanto, minha lista é essa aí.

Um dia eu vou conseguir me dedicar ao backlog de 2017 com o carinho que esses jogos merecem - parecem ser excelentes, senão não estariam no meu backlog! E então, só então, eu posto uma versão atualizada dessa lista. Se eu me lembrar.

Próxima lista: 2018, um ano sem polêmicas. Cada um tem o seu jogo favorito, mas estão todos no PS4. Aí a fanboyzada pró/anti-Nintendo não pira.

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